Autismo deixa de ser considerado doença rara devido à alta incidência, saiba mais

O autismo é um distúrbio neurológico que afeta a comunicação, o comportamento e as interações sociais. Por muito tempo, o autismo foi considerado uma doença rara, mas essa percepção mudou nos últimos anos devido à sua alta incidência.

O autismo sempre foi considerado uma condição rara, mas isso está mudando

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 1 em cada 160 crianças em todo o mundo é diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Isso significa que há mais de 70 milhões de pessoas com autismo no mundo.

O aumento na incidência do autismo se deve em parte a um aumento na conscientização e na capacidade de diagnóstico. Anteriormente, muitos casos de autismo não eram identificados ou eram mal diagnosticados como outras condições. Agora, há um maior entendimento sobre o autismo e seus sintomas, o que torna mais fácil para os profissionais de saúde diagnosticá-lo.

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Além disso, há também um aumento na pesquisa sobre o autismo e suas causas. Embora ainda não se saiba exatamente o que causa o autismo, sabe-se que é um distúrbio complexo e multifacetado que pode ter várias causas genéticas e ambientais.

O lado positivo dessa mudança

A mudança na classificação do autismo de uma condição rara para uma condição mais comum tem implicações significativas para os indivíduos que vivem com autismo e suas famílias. Isso significa que mais recursos e apoio precisam ser disponibilizados para atender às necessidades desses indivíduos e ajudá-los a prosperar.

Além disso, o fato de o autismo deixar de ser considerado uma doença rara deve ser encarado como uma oportunidade para a sociedade se conscientizar sobre a importância de se investir em pesquisas, diagnósticos e tratamentos eficazes. 

É necessário também promover a inclusão social das pessoas com autismo, garantindo que elas tenham acesso a todos os direitos e oportunidades como qualquer outra pessoa.

Para isso, é fundamental haver uma maior sensibilização da sociedade em relação ao autismo, assim como uma maior conscientização dos profissionais de saúde e educadores sobre o transtorno. É preciso que as políticas públicas sejam voltadas para a promoção da inclusão social e para o atendimento adequado às pessoas com autismo, garantindo-lhes o acesso a tratamentos e serviços especializados.

Referências

César, Miria. Autismo afeta cerca de 1% da população. Secretaria do Estado de Saúde. Disponível em:< https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/story/6884-autismo-afeta-cerca-de-1-da-populacao >. Acesso em: 22 Mar 2023.

What autism? Autism Speaks Org. Disponível em:< https://www.autismspeaks.org/what-autism>. Acesso em: 22 Mar 2023.

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